terça-feira, 10 de maio de 2016

Bexiga Hiperativa - Formas de Tratamento

Assista o vídeo e saiba mais informações quando a forma de tratamento para Bexiga Hiperativa. Em casos de maiores esclarecimentos, consulte um médico ou seu fisioterapeuta.

Fisioterapia Uroginecológica
www.domusfisioterapia.com.br


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Fisioterapia para Retenção Urinária

A maioria das pessoas se sente desconfortável em discutir seus problemas de controle da bexiga ​​com os amigos, familiares e o médico. Mas se você não consegue esvaziar a bexiga, você não está sozinho.

Definição


A retenção urinária é definida como a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga1.Sofrer de retenção urinária significa que você poderá não conseguir começar a urinar ou, se conseguir começar a urinar, você não conseguirá esvaziar completamente a bexiga.

Sintomas


Os sintomas de retenção urinária podem incluir:
  • Dificuldade em começar a urinar
  • Dificuldade em esvaziar a bexiga totalmente
  • Gotejamento ou fluxo de urina fraco
  • Perda de pequenas quantidades de urina durante o dia
  • Incapacidade de sentir quando a bexiga está cheia
  • Aumento da pressão abdominal
  • Falta de vontade de urinar
  • Tensão e esforço para forçar a saída da urina da bexiga
  • Micção frequente
  • Noctúria (acordar mais de duas vezes à noite para urinar)

Causas


Existem dois tipos gerais de retenção urinária: obstrutiva e não obstrutiva. Se houver uma obstrução (por exemplo, pedras nos rins), a urina não consegue fluir livremente através do trato urinário. Causas não obstrutivas incluem músculo fraco da bexiga e problemas nervosos que interferem nos sinais entre o cérebro e a bexiga. Se os nervos não estão funcionando adequadamente, o cérebro não consegue receber a mensagem de que a bexiga está cheia.
Algumas das causas mais comuns da retenção urinária não obstrutiva são:
  • AVC - Acidente Vascular Cerebral 
  • Parto vaginal
  • Lesão ou trauma pélvico
  • Comprometimento da função dos músculos ou nervos devido a medicação ou anestesia
  • Acidentes que causam lesões no cérebro ou na medula espinhal
A retenção obstrutiva pode resultar de:
  • Câncer
  • Pedras nos rins ou na bexiga
  • Aumento da próstata (Hiperplasia Prostática Benigna) em homens

Diagnóstico


Converse com o/a seu/sua médico/a sobre os sintomas e como eles afetam sua vida cotidiana. Seu médico irá fazer um diagnóstico baseado nos sintomas.
Tratamento
Autocateterismo
Seu médico pode recomendar autocateterismo intermitente, um procedimento em que você insere um cateter no trato urinário o tempo suficiente para esvaziar a bexiga e, em seguida, remove o mesmo, em intervalos regulares.

Técnicas comportamentais

Algumas pessoas podem reduzir os sintomas de retenção urinária com mudanças no estilo de vida, alterações na dieta e na ingestão de líquidos, reeducação da bexiga, exercícios de Kegel ou outros tipos de terapia física.

Medicamentos

O/A seu/sua médico/a pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar os sintomas da retenção urinária. Alguns desses medicamentos ajudam o músculo da bexiga a se contrair melhor e podem melhorar a sua capacidade de urinar.

FISIOTERAPIA

Neuromodulação Sacral 

A neuromodulação sacral utiliza pulsos elétricos suaves para modular os nervos que controlam a bexiga e os nervos que controlam os músculos relacionados com a micção. Isso ajuda o cérebro e os nervos a se comunicar, de forma que a bexiga consiga funcionar adequadamente. A neuromodulação sacral é um tratamento reversível, que pode ser interrompido a qualquer momento ao desativar ou retirar o dispositivo.
*A neuromodulação sacral não é indicada para a retenção urinária obstrutiva. Nem todas as formas de retenção urinária não-obstrutiva podem ser tratada com neuromodulação sacral.
Biofeedback
Através do Biofeedback é possível controlar nossos processos fisiológicos de forma a poder aumentar o nível de relaxamento, aliviar a dor ou monitorar a atividade muscular. 

A Eletromiografia de Superfície, (s)EMG é um recurso muito utilizado na aplicação das técnicas de biofeedback. Para monitorar a atividade muscular, o aparelho capta sinais elétricos muito fracos emitidos pelos músculos e os transformam em informação de forma que possa ser entendida e quantificada pelo paciente através de gráficos ou algum tipo de efeito sonoro, informando-o sobre seu desempenho. Dessa forma o biofeedback é um instrumento valioso na avaliação e diagnóstico da atividade elétrica muscular nas terapias físicas e ocupacionais e auxiliando no tratamento de diversas condições patológicas musculares e neuromusculares. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Parto normal provoca incontinência urinária?

O parto normal pode provocar incontinência urinária, mas isso não quer dizer que todas as mulheres que têm parto normal venham a ter este problema.
As causas de incontinência urinária após o parto incluem:
Trabalho de parto induzido;
Peso do bebê superior a 4 kg;
Parto prolongado.
Nestas situações existe um maior risco da mulher ter incontinência urinária porque os músculos pélvicos ficam mais flácidos, deixando escapar a urina.
Nos partos em que a evolução dá-se naturalmente e a mulher encontra-se tranquila do início ao fim, os ossos da pelve abrem-se ligeiramente e os músculos pélvicos distendem-se completamente e depois, gradualmente, voltam ao seu tônus normal, não trazendo alterações e, portanto, as chances de sofrer de incontinência urinária são muito reduzidas.
Em caso de incontinência urinária, o tratamento pode ser feito através da prática dos exercícios de Kegel, que são exercícios de contração e fortalecimento dos músculos pélvicos, através da fisioterapia ou através da cirurgia para a reparação do períneo.
Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

VÍDEO: Tudo sobre Incontinência Urinária


Cartilha - Disfunções Urológicas Masculinas

Eis aqui, uma cartilha mestre, da Associação Portuguesa de Urologia, sobre as disfunções sexuais e miccionais urológicas masculinas.
Excelente fonte e informação em um linguagem simples para o público em geral.

UROLOGIA EM 10 MINUTOS

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Fisioterapia Pélvica


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Movimentos contra a incontinência

Fisioterapia pélvica ajuda a prevenir e a reduzir a perda involuntária de urina, que atinge principalmente as mulheres

Poucos exercícios feitos por alguns minutos – em casa, no carro, no trabalho ou na academia – ajudam a prevenir e a reduzir os eventos de incontinência urinária, que atinge uma em três mulheres brasileiras. O distúrbio é causado pelo enfraquecimento da musculatura pélvica – que fica entre o púbis e o cóccix –, provocado pelo envelhecimento da musculatura após a menopausa, pela obesidade, por partos feitos sem o preparo devido dos músculos e pela prática de esportes de alto impacto. “Basquete, vôlei, ginástica olímpica, saltos, corridas, cama elástica e tênis praticados em alto nível botam muita pressão em cima dos órgãos pélvicos e predispõem à incontinência”, diz Maura Seleme, coordenadora do curso de Fisiote­rapia Pélvica da Faculdade Inspirar e presidente da Associação Brasileira de Ajuda e Formação sobre Inconti­nência Urinária (Abafi). Entre os homens, a cirurgia para retirada do câncer de próstata também pode levar ao distúrbio.
A perda de urina pode ser por esforço (ao tossir, espirrar ou saltar); por urgência (quando há o desejo súbito de ir ao banheiro e se vai a ele mais de nove vezes por dia, para um indivíduo que bebe até 2 litros de água diários) ou pode ter causa mista, que associa ambos os tipos.
Idosos isolados
Distúrbio atinge metade dos idosos, neles a fraqueza muscular favorece a queda dos órgãos e a perda de urina. “Para eles a incontinência acaba sendo a primeira causa de isolamento, o que os tira do meio social e os leva para o institucional, pois quando começam a haver gastos com fraldas e limpezas constantes de roupas de cama, eles passam a se isolar”, diz Maura, assinalando que em muitos casos a urgência para urinar pode levar o idoso a sofrer quedas ao levantar-se abruptamente, fraturando assim o colo de fêmur, coluna, mão e braço.
Outras dicas
Além dos exercícios diários, para evitar a incontinência é importante beber água, que previne infecções urinárias e favorece a continência; evitar ficar sentado o dia todo (e se ficar, exercitar a musculatura), caminhar três vezes por semana e em boa postura por 30 minutos; buscar os partos mais naturais, preparando-se com ginásticas e relaxamentos; e não engordar.
Exercite-se
Veja como fortalecer a musculatura pélvica:
1. Identifique o períneo: é a musculatura que contrai quando você prende o xixi ao urinar
2. Sente-se em uma cadeira dura
3. Incline-se para frente, apoian­do os antebraços nos joelhos
4. Afaste as coxas e pés
5. Faça 5 séries de 10 contrações perineais bem fortes de 5 segundos e relaxe 5 segundos
6. Faça 5 séries de 10 contrações de 1 segundo e relaxe 1 segundo
7. Faça uma série de 10 contrações leves de 15 segundos e relaxe 15 segundos

Fonte: Gazeta do Povo